Da Ghama, integrante do grupo Cidade Negra e um dos compositores do sucesso “Girassol” usou seu perfil no Instagram para criticar a mudança da letra de um trecho da música. Recentemente, Toni Garrido, em uma apresentação no programa Altas Horas, classificou a letra da música como “hétero machista top, horrível“. Como esse é um tema em evidência, muitos artistas que por algum motivo estão esquecidos pelo público e pela mídia ou por aqueles que querem ganhar algum destaque, têm se posicionado de forma estranha, se colocando em situações vexatórias como foi a do vocalista da Banda Cidade Negra. Garrido foi duramente criticado por fãs e pelo público em geral por conta da sua maneira desesperada de atrair holofotes.
Toni Garrido substituiu o verso original “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de um menino, de um menino” por “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher”. Após as críticas, Garrido publicou que essa era uma forma de homenagear as mulheres, o que fez as críticas aumentarem por conta da tentativa de minimizar o desgaste.
Da Ghama é um dos fundadores da banda e permaneceu até 2008, enquanto Toni Garrido só passou a compor a banda em 1994. Em 2008 Garrido tentou alçar voo solo, e, percebendo que seu sucesso estava atrelado à banda, retornou em 2010. Em abril de 2022, a banda anunciou o fim da formação original após mais de três décadas de sucesso, em meio a brigas e uma disputa judicial. O vocalista Toni Garrido registrou a marca “Cidade Negra” em seu nome, o que gerou conflitos com os ex-integrantes. O ex-baterista Lazão, o ex-guitarrista Da Ghama e o ex-vocalista Ras Bernardo formaram um projeto chamado “Os Originais Cidade Negra”. Toni Garrido e Bino Farias seguiram com o Cidade Negra em uma nova formação e anunciaram o retorno aos palcos com a turnê “De Agora em Diante”, celebrando 30 anos do álbum “Sobre Todas as Forças”.
Em seu Instagram, Da Ghama canta um trecho da música e explicou que Girassol, composta há 25 anos em parceria com Pedro Luis, Lazão, Toni Garrido e Bino Farias, nasceu como uma crítica simbólica aos homens que fazem a guerra, e não como exaltação de qualquer ideal masculino.
“A ideia básica é colocar a grandeza de um homem na pureza de um menino, traduzindo esse sentimento de poder fazer uma crítica em relação aos homens que fazem a guerra”, afirmou o compositor no vídeo. “Nada de machismo, hétero, é longe disso”, completou.
Veja o vídeo:
